Carolina A.

A mulher madura, como a denominação o indica, é como uma fruta madura, cheia de vida e de sabor... uma fruta desejada por quem aprecia o verdadeiro paladar, por quem aprecia o melhor da vida.

Ela simplesmente viveu a vida, enfrentou os preconceitos que em outros tempos determinavam que a mulher apenas exercesse papéis secundários. Seu amadurecimento deu-se graças à alquimia do tempo, que foi moldando suas formas e sua mentalidade. E essas mudanças foram forjadas à custa de muita luta, e principalmente, uma dura luta interior, para poder se livrar de uma série de conceitos e preconceitos que lhes foram enfiados cabeça a dentro desde a mais tenra idade.

As jovens de hoje não podem fazer ideia do que foi a luta dessas encantadoras mulheres maduras de hoje. Graças a essas mudanças, o seu espírito revela equilíbrio e harmonia, como em nenhuma outra fase da sua vida. Ela já viveu muita coisa. Já passou por vicissitudes. Já enfrentou muitos problemas e percalços. Quer seu espaço e seu direito à vida. E quer viver a vida em sua plenitude. E tem esse direito. Direito adquirido com louvor.

Nada é promessa, nesta altura da vida, promessas não cabem mais. É o momento de decisões, de realizações. É o fazer, ou não fazer. Serve ou não serve. Não pode mais aceitar enrrolações, pois seu tempo é de urgência. O passado, o presente e o futuro nela se fundem para formar um tempo único: o momento presente. Não pode e nem quer se prender a fatos passados, nem tampouco se preocupa muito com o futuro. Quer viver o momento, e por isso procura escolher o que quer para o hoje. Então é bem selectiva na escolha de suas companhias. Sabe o que quer e busca. Vai à luta, em todos os pontos de
vista.

Quem insistir em desconhecer essa sua maneira de encarar a vida, ou não for capaz de identificar que a fruta encontra-se no seu ponto certo, perderá a oportunidade e estará excluído de usufruir sua companhia. A fruta é madura, mas para colhê-la é preciso conhecer o momento devido, sem precipitação. O que necessita ser feito com muito tacto, cuidado e carinho.

Não se pode ser afoito, nem tampouco lento demais. Tem que ser decidido, mas chegar no tempo certo. E isso exige um certo conhecimento da alma feminina. Saibam que ela, por mais frágil que aparente ser, é muito segura e senhora de si, sabendo o momento certo de agir, e o faz com charme e elegância. Delicada e incisivamente. Não aceita “pisada na bola”.

Do ponto de vista sexual, ela tem a aprender tanto, mas também tem a ensinar, o que estabelece um equilíbrio no relacionamento. E tudo o que faz, ela o faz como opção. Faz o que quer, como e quando quer, sem desvarios ou arrependimentos. Guia-se pela sensatez.

Ela não se envergonha da sua idade. Pelo contrário, orgulha-se dos anos vividos e de ser fruta madura. Mas mesmo que nada diga, lamenta, interiormente, que haja quem se contente em colher uvas verdes. Lamenta principalmente por ver que não sabem lhe dar o devido valor. Mas passa elegante sobre tais fatos.

Sabe perfeitamente que a melhor maneira de prender o parceiro, é fazendo-o pensar que o deixa livre. Não impõe a companhia, apenas faz-se sentir necessária. Mostra-se criativa. Faz com que o parceiro a veja em sua plenitude, ficando a seu lado por desejá-la e não por aturá-la. Afinal é uma mulher total. Quer sentir-se valorizada. Sabe ser companheira. Aquela que compartilha a vida. Que vive ao lado. Não quer passar à frente, mas tampouco admite ficar para trás. Tem bagagem de vida e sabe aproveitá-la. Soube extrair da vida todas as lições, e agora as usufrui. Sabe viver.

Esse é o retrato da mulher madura. Sorte daqueles que sabem reconhecer, e dá o devido valor à sua companhia. Quando amam, são incomparáveis. Quando querem conquistar, o fazem com arte e decisão.

(Autor desconhecido)
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Carolina A.
Ele estava errado em não ter tempo pra mim, sua esposa? Sim ele estava. Ele estava errado em me dizer pra resolver meus próprios problemas? Sim ele estava. Mas isso faria alguma diferença para o problema em questão? Saber que ele estava errado resolveria alguma coisa? Eu tinha que fazer algo, eu não podia esperar que ele mudasse… então eu mudei.

A melhor coisa em mudar a si mesmo é que aqueles que estão ao seu redor se sentem expostos devido ao seu jeito de pensar. Eles se sentem mal por serem os únicos que não mudaram por uma causa justa. Quando eu mudei o jeito de lidar com o meu marido, ele mudou o jeito de lidar comigo. Se ele estava muito ocupado, eu estava muito ocupada também, como se eu não sentisse saudades dele o dia todo… e então de repente, ele era aquele que se sentia deixado de lado… e ao se sentir deixado de lado, ele veio até mim do mesmo jeito que eu fui até ele milhares de vezes antes. Quando ele viu uma mudança em mim em deixar de ser uma esposa carente e passar a ser uma mulher madura, ele caiu exatamente onde eu queria…
É engraçado porque eu não era carente antes do dia do nosso casamento. Ele que me ligava, me mandava cartas de amor, flores e lindas mensagens de amor. Eu estava nas nuvens mas lembro que eu fazia o maior esforço pra não demonstrar… e depois de um ano de casada, eu estava demonstrando até demais… era óbvio que ele tinha se cansado disso. Agora que eu penso sobre isso… quanta imaturidade minha!
Através da oração e a mudança na minha maneira de pensar e ver as coisas, meu marido mudou. Cada ano que se passa nós estamos mais apaixonados… mais juntos, mais iguais, mais grudados.

(Autora sem identificação)
blog - Melhor que Comprar Sapatos
Carolina A.

-Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?

O professor, sem olhá-lo, disse:

- Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar, devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois.

E fazendo uma pausa, falou:

- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa te ajudar.

- C...claro, professor, gaguejou o jovem, que se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao garoto e disse:

- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque
tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.

O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saíam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.

Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação e seu professor e assim podendo receber ajuda e conselhos. Entrou na casa e disse:

- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.

- Importante o que disse, meu jovem, contestou sorridente o mestre. - Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vendê-lo e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.

O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou-o com uma lupa, pesou-o e disse:

- Diga ao seu professor, se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.

O jovem, surpreso, exclamou:

- 58 MOEDAS DE OURO!!!

- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo poderia oferecer cerca de 70 moedas , mas se a venda é urgente...

O jovem correu emocionado para a casa do professor para contar o que ocorreu.

- Sente-se, disse o professor, e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse:

- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um expert. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor???

E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.

- Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos pelos mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.

(Autor desconhecido)